Observação importante

O objetivo do Blog não é acusar ou perseguir compositores, tampouco os intérpretes das músicas aqui analisadas. O objetivo é avaliar que tipo de afirmações estão sendo proferidas em nossos púlpitos e lares cristãos, seguindo a linha de raciocínio dos crentes bereanos (Atos 17:11) e os conselhos de Paulo (1 Ts 5.21; Hb 13.9) e João (1 João 4.1). Todas as análises são de responsabilidade de seus autores e críticas são bem vindas, desde que não venham acompanhadas de ofensas, mas de paz. Se desejar, leia aqui um artigo sobre algumas considerações sobre música e culto.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Música: Sublime (Leonardo Gonçalves)




*Pedido de Leonardo Moreno (Via Facebook)

Letra:

Carros pela cidade
Correndo contra o tempo
Distantes no vazio
Atormentados pelos males
De uma era turbulenta e sem alívio

E eu anseio
Pela noite ou pelo dia
Dia sublime, tão sublime
E na saudade por alguém que eu ainda não vi
Me imagino correndo pra teus braços, ó Pai

Eu só quero a calmaria de um lugar
Que sopra o vento da paz
Guiando às águas tranquilas
Sou estrangeiro e vou seguindo para o eterno lar
Enquanto eu espero o momento em que vou te encontrar

Quando? Não sei
Um dia, eu sei
Estarei no meu lugar, no meu lugar tão sublime

Jerusalém! Jerusalém!
Jerusalém! Jerusalém!

Encontrei a calmaria do lugar
Que sopra o vento da paz
Bem junto às águas tranquilas
Sou estrangeiro, mas compreendo que o eterno lar
Começa no momento em que vivo para te encontrar

Hoje encontrei
Em ti encontrei
Encontrei o meu lugar, o meu lugar
Encontrei o meu lugar, o meu lugar
Encontrei o meu lugar tão sublime


Análise:

Costumo dizer que músicas boas, com mensagens verdadeiras e fundamento bíblico são fáceis de analisar. Este é mais um desses casos, portanto serei breve. Obviamente que se faz necessário que tenhamos clarificado em nossa mente a verdadeira mensagem do Evangelho, do contrário sempre julgaremos as coisas (e as canções) com base apenas em nossa própria opinião.

Pois bem, no início da canção o autor nos faz lembrar a realidade a qual nos deparamos todos os dias nesta vida. Vaidades (ilusões), vazio existencial, frustrações, tormentas. Dadas as mazelas de nossa vida terrena, a canção segue fazendo referencia à grande esperança cristã: A volta de nosso Senhor Jesus Cristo, quando enfim nos encontraremos face a face com o Pai, inaugurando dessa forma o fim de todo sofrimento, quando toda lágrima será enxugada.

Tudo isso concorrendo para um sentimento que tem faltado em muitos cristãos de nosso tempo, talvez na maioria, que é o de que somos apenas estrangeiros nesta terra, passageiros aguardando o grande dia, sem nos embaraçarmos com anseios temporais.

“Todos estes ainda viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra”. (Hb 11:13, ver também I Pe 2:11)

O compositor deixa claro então o lugar onde deseja fazer sua morada definitiva, não mais como estrangeiro. Através do contexto é possível aferir claramente que “Jerusalém” aqui não se trata da Jerusalém terrena, mas da Nova Jerusalém (Ap 3:12; 21:2), onde habitaremos eternamente num Reino de justiça e paz, o Reino totalmente estabelecido de Deus.


Pessoalmente não gosto do estilo musical e melódico deste cantor, mas não há como negar que a mensagem desta canção é excelente, apesar de simples. 




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