*Pedido de Davilson Cunha (via MSN)
Letra:
Existe tanta coisa que o meu Senhor quer me mostrar
Existem tantos sonhos que o meu Senhor quer me fazer sonhar
Eu quero ir no céu e voltar
Eu quero ver os anjos de Deus ziguezagueando, ziguezagueando
Eu quero ser arrebatado
Eu quero ver mais longe
Eu quero estar mais perto
Eu quero ver a tua Shekinah
Eu vou ziguezagueando, eu vou
Ziguezagueando eu vou
Eu vou, eu vou, eu vou....
Análise:
Quando recebi o pedido para analisar essa música fiquei preocupado. Como fazer uma análise de uma música cristã chamada “ziguezagueando” sem cometer parcialidade fazendo piada? Pois algo assim só pode ser comédia.
Esta música é uma clara demonstração do que acontece na “gospelândia”, muita pirueta doutrinária e pouca Palavra de Deus. “Eu quero ver os anjos de Deus ziguezagueando”. Como assim?
Bom, se você quiser ir ao céu e voltar tudo bem, mas eu quero ir e ficar, eternamente. Tudo nesta música é um absurdo completo e não encontra quaisquer bases bíblicas para suas afirmações. Do que se trata a expressão “ziguezagueando eu vou, eu vou, eu vou, eu vou? Que Deus é esse que estamos anunciando com nossas músicas? Eu desconheço esse deus, Ele não está descrito em nenhum momento da história Bíblica, salvo é claro se estivermos falando de Baal:
“Como dizes logo: Não estou contaminada nem andei após Baal? Vê o teu caminho no vale, conhece o que fizeste; dromedária ligeira és, que anda torcendo os seus caminhos” (Jeremias 2:23)
Quem “ziguezagueia” são os seguidores de Baal, comparados aqui a dromedários que andam torcendo o caminho, em outras palavras, ziguezagueando.
“Ai dos que se levantam cedo para correrem atrás da bebida forte e continuam até a noite, até que o vinho os esquente! Têm harpas e alaúdes, tamboris e pífanos, e vinho nos seus banquetes; porém não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das mãos dele. Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres estão morrendo de fome, e a sua multidão está seca de sede”. (Isaias 5:11-13)
Esta composição reflete justamente o destacado no texto acima. Temos nos preocupado com festa, pulos e gritos, negligenciando o que de falto deve ser feito: a obra de Deus. A conseqüência disso? Fome e sede de Cristo, embora estejamos embriagados de emoções acreditando ser outra coisa.