Observação importante

O objetivo do Blog não é acusar ou perseguir compositores, tampouco os intérpretes das músicas aqui analisadas. O objetivo é avaliar que tipo de afirmações estão sendo proferidas em nossos púlpitos e lares cristãos, seguindo a linha de raciocínio dos crentes bereanos (Atos 17:11) e os conselhos de Paulo (1 Ts 5.21; Hb 13.9) e João (1 João 4.1). Todas as análises são de responsabilidade de seus autores e críticas são bem vindas, desde que não venham acompanhadas de ofensas, mas de paz. Se desejar, leia aqui um artigo sobre algumas considerações sobre música e culto.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Música: Infalível Amor (Livres Para Adorar)

Letra:

Tens meu coração
E eu sou teu para sempre
És a minha força
Deus de graça e poder

Tu tens tudo em tuas mãos
E ainda tens tempo a mim
Não compreendo a Ti

Te louvo ó Deus da terra e céus
Quão lindo é teu infalível amor
Infalível amor
O Senhor não mudas
Sempre és o mesmo.
O Santo Deus, meu infalível amor
Infalível amor

És a minha rocha
Em quem eu me apóio
És minha canção
E eu só canto a Ti


Análise:

Esta é uma composição de Cris Tomlin, que o grupo “Livres para Adorar” regravou em português.

E que bela canção.

Na primeira estrofe uma declaração que deveria ser hábito não somente em nossas vidas, mas em nossas músicas: “Tens meu coração e eu sou Teu para sempre”, deixando claro que pertencemos totalmente a Deus e, portanto, devemos agir conforme sua vontade.

Mais um estrofe a mais uma afirmação conveniente para o que chamo de adoração. Reconhecendo a grandeza de Deus o autor afirma que Ele “tens tudo em tuas mãos” e, por outro lado, assumindo nossa pequenez diante de tal magnitude, completa: “Não compreendo a Ti”, não compreendo como o Senhor, tão grande e perfeito, ainda consegue me dedicar atenção, sendo eu apenas um pecador.

De fato o amor de Deus é infalível:

Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. (Romanos 5:8)
Nem mesmo nossos pecados foram capazes de nos afastar desse amor, de fazê-lo esfriar, diminuir, pois é um amor perfeito.

Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (8:38-39)
Esse amor é um atributo divino, portanto, conforme define outro de seus atributos e segundo expressa esta composição, não muda, permanece igual para sempre:

Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. (Malaquias 3:6)
Por fim, na última estrofe, mais declarações e expressões de genuína adoração ao considerar Deus a nossa rocha e o motivo da nossa canção, como tantas outras músicas afirmavam, antes dos movimentos neopentecostal e gospel assumirem o controle.

"O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio". (Salmos 18:2)
Uma bela canção, sem dúvida.

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